É a capacidade e
a característica de executar movimentos de grande amplitude, ou sob forças
externas, ou ainda que requeiram a movimentação de muitas articulações (Weineck,
1999). Assim pode-se entender flexibilidade como a capacidade motora que
permite executar movimentos de grande amplitude, através da elasticidade
muscular e da mobilidade articular, sendo uma capacidade que facilita a
execução dos movimentos.
A Flexibilidade é uma capacidade que
nasce com o individuo e que se vai perdendo com o avanço da idade, por isso
deve ser exercitada sistematicamente.
Esta capacidade permite melhorar a
qualidade dos gestos motores, tornando-os mais eficazes e harmoniosos.
Tem
como variantes:
Flexibilidade
Geral: Pode
ser entendida como a flexibilidade relativa aos sistemas articulares
necessários nas atividades motoras diárias.
Flexibilidade
Específica: Esta
já esta relacionada a sistemas articulares necessários em exercícios
específicos.
Flexibilidade
Ativa: relativa
aos sistemas articulares necessários em um movimento executado pelo próprio
individuo.
Flexibilidade
Passiva:
relativa aos sistemas articulares necessários em um movimento executado com
ajuda.
Flexibilidade
Estática: Definida
através da manutenção de uma determinada posição articular por um certo período
de tempo (Weineck,
1999).
Flexibilidade
Dinâmica: Habilidade
de se utilizar a amplitude de movimento na performance de uma atividade física em uma velocidade normal ou rápida (Corbin
& Noble, 1980).
Benefícios
do treino de flexibilidade
Ø
Aumenta
a capacidade de alongamento muscular
Ø
Melhora
a qualidade dos gestos motores
Ø
Diminui
o risco de lesões musculares
Ø
Mantém
a mobilidade das articulações que se tende a perder com a idade
O treino da
flexibilidade muscular põe em evidência uma série de princípios
neurofisiológicos e um conjunto intrincado de propriedades musculares e visco
elásticas. São diversos os métodos de estiramento realizados nos contextos
clínico e desportivo. Apesar da sua utilização ser comum, não é usual os
profissionais de saúde e educação refletirem sobre as componentes e eficácia
dos diversos métodos de estiramento.
Flexibilidade e
Periodização
Respeitando-se
estes postulados básicos, chega-se a conclusão que o treino da flexibilidade de
um cliente empregará métodos distintos para cada segmento corporal considerado,
conforme o tipo de atividade específica para a qual se está treinando. A
escolha do método adequado de treinamento de flexibilidade também será
diretamente influenciado pela época da periodização que se esteja considerando.
Como se sabe o macrociclo no personal training será dividido, para fins de
treinamento, em quatro períodos: o de Adaptação, o de Preparação, o de
Manutenção e o de Transição.
No Período de
Preparação ter-se-á duas fases, a Básica, com um característica de treinamento
geral e a Específica, quando o cliente realiza as transferências de habilidades
e capacidades necessárias ao atendimento de seus objetivos. Ao final deste
período o cliente deve haver alcançado todos os objetivos: funcionais,
estéticos e higiênicos a que se propôs.
No Período de
Manutenção o cliente recebe o “polimento”, o “ajuste fino” e a consolidação dos
resultados de treinamento do macrociclo. Neste período ele não deve necessitar
adquirir mais nada em termos de treinamento, apenas manter o que conseguiu no
período anterior. Por fim, no Período de Transição, o cliente é levado a um
repouso ativo, capaz de o regenerar para o próximo macrociclo.
Para determinar
quais os movimentos que necessitam de maior amplitude e quanto de flexibilidade
o cliente deve possuir em cada um deles, o personal trainer deverá determinar
em quais gestos do cotidiano do cliente a qualidade física Flexibilidade se faz
presente e qual a amplitude máxima necessária a uma performance
ótima.
Vídeos ilustrativos sobre o treinamento de Flexibilidade
Acesse também:
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